As plantações de cana-de-açúcar ocupam extensas áreas no interior paulista. São delas que saem o álcool, o açúcar e a energia elétrica. Durante o processo industrial, além dos produtos que vão para o mercado, tem a vinhaça, um resíduo poluente e com cheiro desagradável que sobra do processamento da cana.
Se descartada de maneira incorreta, a vinhaça pode gerar danos ambientais sérios. Ela vem sendo usada cada vez mais como adubo na fertirrigação de lavouras.
Em uma usina de Potirendaba (SP), o uso como fertilizante é feito há cerca de 10 anos e o esforço atual é aproveitar a água ao máximo.
Marcelo Cavali, gerente de engenharia e projetos da usina, explica que a cana tem muita água e que ela é transformada em vinhaça no final do processo.
Como a indústria demanda muita água em diferentes etapas, como resfriamento e limpeza, ela é captada de rios e poços artesianos. A partir do processo de concentração da vinhaça, a água retirada é tratada e grande parte volta para a atividade industrial, reduzindo o consumo a partir de rios e poços.
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